sábado, 1 de fevereiro de 2014

UMA PEQUENA PASSAGEM PELA HISTÓRIA DA APLB-UAUÁ


APLB-UAUÁ


Pertencemos a uma rede familiar muito grande! O patriarca, com 61 anos, tem sua sede administrativa na cidade Salvador com aproximadamente 87 mil sócios(maior sindicato da Bahia e segundo do Brasil), dividindo-se em regionais, delegacias e núcleos.  A nossa delegacia é a de Barrocas. Nossa Regional é a Sisaleira. Nós somos o NÚCLEO UAUÁ: APLB-SINDICATO NÚCLEO UAUÁ.
O nosso núcleo foi implantado em 1999. Antes, havia representação de alguns professores da Rede Estadual. Uma história marcada por lutas e a vontade de desenvolver a luta sindical, priorizando a valorização profissional dos professores e o desenvolvimento da educação municipal. Porém, esbarrava-se na falta de diálogo, impregnado pela prepotência e destemor dos gestores, fomentados pelo medo e apatia da maioria da categoria, que tinha como temor a perseguição.
E assim seguia o sindicato com pouco recursos e com o temor da categoria de se dispor à luta. Marca-se um período complexo de 2000 a 2004, onde a categoria teve ganhos e percas históricas, como o mês de dezembro e o 13º de 2000. Porém encabeçam à luta,  personagens importantes que instigavam a categoria a lutar: Jorge do Marruá, José do Marruá, Eliano Lopes, Eduardo Cardoso e Carlos Rogério.  E foi com esse espírito, de luta e disposição, que Carlos Rogério seguiu à frente do sindicato até 2009(Marca-se, na gestão de Rogério, a independência financeira e a desvinculação com a delegacia de Juazeiro).
Em 2009, tomou posse uma nova diretoria encabeçada por Juracy Neves Morais, com lema “NOVOS RUMOS, NOVOS TEMPOS”. Com objetivo de impulsionar a luta sindical, significando-as. Registra-se que no pleito eleitoral ocorreu uma situação que refletia  o sindicato  naquele momento: Ninguém queria participar. Lançar-se candidato. Formar uma chapa. Era um indicando o outro. E, assim, apareceu Juracy. Com pouco tempo depois, o mesmo solicitou apoio, devido a carga horária e a faculdade, não restando tempo para a luta sindical. E convida o professor da zona rural, Francisco-Prolepses,para integrar-se a diretoria, ficando como vice-coordenador.
Francisco-Prolepses, muito contestado na época pelo seu temperamento explosivo, mas admirado por sua determinação e garra. Daí, o mesmo aceita e assume os trabalhos, vivendo o turno vespertino no sindicato estudando e viabilizando estratégias para realizar as metas. Com certeza, a maior e mais complexa, seria a atualização do Plano de Carreira e a elaboração do Estatuto do Magistério(Registra-se a determinação de Francisco que ao chegar da zona rural, descia direto para o sindicato, muitas vezes sem almoçar, lanchando na sede-) .  O estudo sindical, o relacionamento com outros líderes sindical e a aproximação com a direção administrativa, foram pontos primordiais para que as coisas começassem a acontecer. O ponta pé inicial, foi a vinda de Rui Oliveira(Coordenador Geral da APLB) e Joel Câmara(assessor técnico da APLB) a Uauá. Daí, tudo começou a clarear e credenciar a categoria à luta. Demonstrando diálogo, coerência, objetividade, política educacional e responsabilidade, as vitórias começaram a acontecer.
Estruturamos o sindicato, aumentando o quadro de sócios que era de 117 passamos para 256, à época, hoje são 324. Além de valiosas conquistas, algumas históricas, como o estatuto e o primeiro rateio em junho de 2011. vejam: 1. MAIOR GREVE DA HISTÓRIA (15 dias de duração em 2010), Convênios com a maioria dos Mercados, Convênio Odontológico(Empresa Bahiaodonto),  Plano de Carreira, obedecendo a lei 11.738, Recomposição Salarial, Reajustes, Confraternização Pascoal, Palestras, Paralisação, Festejos de Encerramento Anual, Rateio, Encontros nas cidades Circunvizinhas, Interatividade, Acompanhamento dos Trabalhos na Zona Rural, Acompanhamento dos Recursos do FUNDEB, Aplicabilidade no Conselho Municipal, Fiscalização nas Escolas da zona rural e urbana, Projetos de Incentivo ao Professor, Informativos, etc....Nos vestindo  na seguinte frase: "NÃO IMPORTA COM QUEM LUTAMOS, MAS PRA QUEM LUTAMOS. O QUE FOR BOM PARA OS PROFESSORES ESTAMOS FECHANDO”(Prolepses), sempre respeitando o principio da moralidade, ética, sociabilidade e comprometimento com a classe.

A diretoria!